sábado, 9 de maio de 2009

Bailarina


E começa a dança da solidão. É no batuque, batucada, batendo palmas e violão.

E lá vem ela toda (toda), com seu ritmo e encanto, dobra a perna e dá um salto

é poesia,é música,é samba e apetrechos ,é vertigem e insulto

todas as vezes que dança.

Lá se vai à andarilha, a nega bailarina que rodopia entre um acorde e outro.

E vai se despedindo, se ausentando do palco, arrumando os cabelos,

encurvando-se agradecida.