terça-feira, 17 de março de 2009

Violão desafinado.


Vou te guardar comigo
Num dos cantos mais bonitos, com o meu melhor sorriso.

Vou te puxar pela corda,
Ou quem sabe pela torta de limão que a gente faz.
Eu vou te contar histórias e talvez uma porção delas
enquanto não nasce a manhã mais bela.

E quando você for embora eu vou correr atrás,

Escolher as palavras mais bonitas
pra dizer as coisas
do coração.
Eu vou te levar comigo,
Com a frase que inventei pra convencer

o surdo, o mudo ,o grilo e o delinquente

de que eu preciso do seu abraço

e da música que toca o violão desafinado.

4 comentários:

Fernanda Fernandes Fontes disse...

Que história bonita! Mas não vi desafino ai não, pelo contrário, é melódica a essência e o ser do sentir...adorei!

Abraços!

Passa lá:
http://degustacaoliteraria.blogspot.com/

Carol Betella disse...

ritmo e harmonia :)

Anônimo disse...

Deu até vontade de escutar voz de violão!

CHICO CAVALCANTE disse...

A expressão "navegar na internet" só faz sentido quando se chega a uma praia como a tua, por acaso, como uma garrafa levada pela corrente. Assim cheguei aqui, por acaso, como se chega aos lugares inesperados. O som do violão desafinado é inaudível diante da velocidade do teu texto heavy metal e do contexto de tua fala que se apresenta leve como um furacão de letras.