
Eu que habito em todos os medos do mundo, em todos os amores, rancores e credos.
Eu que nem sei o que digo e que me embolo toda após o fio da meada.
Eu cheia de receios, desejos e louvores. Coisa de quem sonha, de quem dorme
acordado enquanto faz viagens de ida.
Eu, incompleta e estarrecida pelo que antecede e pelo porvir
Pelo Deus que não conheço e pelo que conheço bem.
Pelo lençol que caí da janela enquanto fujo e pela mania de bater cabeça em crises
do labirinto.
Eu, neguinha cheia de estórias e contos não guardados no portfólio.
Eu que sou o centro da minha consciência, do meu juízo e que desmonto
meu quebra-cabeça.
Um comentário:
Sendo assim o centro do seu mundo,lindo post Flor,=)
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