domingo, 7 de junho de 2009

Quando falo comigo, eu preciso ouvir.


É sempre aquela voz que ecoa num fundo precipício. Sempre dizendo coisas que eu não consigo decifrar. Agonia de coisa mal resolvida, de uma folha branca com rabiscos incompletos, das frases soltas e sensatas que eu deveria escutar. É a voz que às vezes eu não consigo suportar, que fere por dentro tentando sair por entre as cordas vocais. É a intensidade em forma de silêncio (mesmo falando sempre e tanto) fazendo-me perder aqui dentro. A queda, o grito e o que está sobre as entrelinhas. É um pouco de caminho sem volta, sem medo de ir e vir no canteiro das reflexões.

2 comentários:

samanta almeida - disse...

ain amor tem toda razão. Lindo post estou te seguindo , bjs

Aqui tem Pilates disse...

olá tem um selinho pra vc no meu blog...
bjim