
Eu acredito na teoria de que nós guardamos um segredo desses usados em ameaças telefônicas, todos sem exceção. Como não poderia ser diferente, descobri que a minha sogra tinha um... E cá estou eu frente ao segredo, dentro do pote, no fundo da gaveta.
-Silêncio na platéia! (tem alguém cochichando)
Continuando... Há alguns meses eu comecei a investigar uma porção de coisas (esses “podres” que me podem ser úteis ao decorrer da vida),revistei armários,coloquei escutas telefônicas e exercitei todo o meu dom de fantasiar as coisas (confesso que sou meio paranóica mas isso nem vem ao caso!).Aquela criaturinha hostil e frágil que se movia no fundo do pote,estava gritando por ajuda.Talvez fosse um amigo,desses imaginários que a gente deixa perpetuar pela adolescência,talvez fosse um confidente ou um (a pior opção de todas) um prisioneiro para experiência científicas.
Eu não sabia, ou talvez soubesse a resposta... A psicopatia da minha sogra precisava ser interrompida naquele momento, e eu (um pouco enxerida) faria a boa ação do dia.
-Pronto piolho, você está livre!
Astuto e sorridente (via-se pela expressão facial do pobre coitado) ele saiu pela porta sem se despedir.
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