
Sonho, devaneio, mistério
Quem é que pode desvendar?
Aquilo que deixa o ar rarefeito, que me atrapalha a visão
E talvez me faça sentir o que não existe nem em cemitérios.
Mesmo assim os olhos continuam distantes,
E sobra-lhes tempo para sorrir ou cantar
Num frevo qualquer, num ritmo sem pé
Sobra-lhes tempo (Ah! como sobra) para ver aquela fé
(ultimamente) andando sobre cacos de vidro.
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