sábado, 15 de agosto de 2009

Fazendo cessar os ruídos que ainda estão pela casa.


Eu não posso dizer que não estou com medo,coragem nunca foi uma qualidade minha.Desde a infância eu vivia "tremendo nas bases",eu tinha medo do escuro,medo de insetos voadores,medo de pessoas desconhecidas (e das conhecidas que...ah!deixa),medo de quando o dia ia embora e começava a dar 18 horas da tarde,medo das histórias de assombrações contadas por minha avó naquela chácara,medo de caixinha de música,medo de subir escadas, medo de olhar pra trás quando estava sozinha (e medo de ficar sozinha),medo de telefonemas à cobrar,medo de novas babás,da campanhia tocando,dos amigos imaginários.Enfim... eu era uma criança muito medrosa,dessas que criam um mundo imaginário pra sair daquilo que elas não conseguem enfrentar,com o tempo eu aprendi a conciliar a maioria dos medos,menos um: O medo das pessoas,eu descobri que quanto mais eu confio,mais apanho,mais me torno refém de algo (ou alguém) que eu achava que conhecia.Se olharmos bem o significado da palavra refém veremos que :"é uma Pessoa ou localidade que fica em poder do inimigo como garantia do cumprimento de um tratado." e se tratando do meu caso,fica em poder de um "amigo", uma espécie de amigo oculto... mas a este eu prefiro omitir a minha explicação.

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